segunda-feira, 9 de maio de 2011

Alma destemida

Clarão do vento, multidões sem ver-te... É tenso!

Mistura o tato, quero ver o teu olfato,

Quero sentir o teu desejo...

Vem aqui, chega bem perto, quero uma gota tua como remédio...

Isso é frio de sofrimento, têm um vidro que separa essas nossas duas almas

Como gota de veneno traz dormência ao meu contento... Confiante eu te digo:

Não importa a cor, não importa o mar, eu só quero te amar

Eu não penso em outra coisa a não ser em te tocar,

Por que muitos me tocam e tu não podes nem me olhar?

Por que infiéis pessoas tem esse privilégio?

Eu te escuto, mas não vejo esse sorriso de fábula perfeito

Esquece o mundo pensa junto com o incerto, deixa o ID trabalhar,

Caminha sobre meu mar, finge que eu estou aí pra te amar

Porque eis a minha vontade sufocante de estar

Eu viajo ao teu encontro toda noite fico zonza...

É explosão de emoção, te imaginar paixão...

Eu fico fora do ar, eu vou ao céu e volto num simples olhar...

Tu me tiras o fôlego, tu me deixas apaixonada...

Sentimento bom, mas que por vezes maltrata...

Eu não posso declarar, pois tenho medo de me renegar,

Mas mesmo contra minha vontade, meu coração me leva até a tua saudade...

Sofre alma destemida, com lágrimas em sua colina, por não ser bem correspondida

Mas a verdade mesmo é prova meu favo e diz que me quer,

Que assim eu crio asas, e vôo ao teu céu...

Perderei o fôlego em um beijo, mas ganharei a vida...

Desta alma, linda alma destemida...

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